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Seleção Brasileira terá "inimigos íntimos" no caminho

Com um lado da chave incluindo quatro seleções sul-americanas (Brasil, Chile, Colômbia e Uruguai), a Copa do Mundo irá virar uma espécie de mini Copa América nas oitavas e quartas de final. No primeiro confronto deste torneio caseiro, a Seleção terá pela frente diversos "inimigos íntimos" do outro lado do campo. Dos 23 jogadores, sete já atuaram em clubes brasileiros, sendo que três deles jogam atualmente e são titulares absolutos dos seus times.

Entre os atletas que atuam em clubes do Brasil, o que tem feito mais sucesso neste Mundial é o volante Charles Aránguiz. O atleta do Internacional foi decisivo no confronto diante da atual campeã do mundo, Espanha, anotando um gol e dando passe para o outro, marcado por Vargas. A partida foi decisiva para classificação da equipe chilena às oitavas de final. Atuando um pouco mais recuado que no clube colorado, Aránguiz tem tido a liberdade de apoiar o ataque quando quer e, assim como no Campeonato Brasileiro, tem se destacado exatamente por ditar o ritmo do meio-campo chileno.

Outro que vem jogando bem com a camisa chilena é o lateral Eugenio Mena. O jogador do Santos, que no time de Vila Belmiro por muitas vezes sofre na marcação por não ter a mesma explosão física dos seus rivais, atua de uma forma diferente em sua seleção. Com uma linha de três zagueiros protegendo a defesa, formada por Medel, Silva e Jara, Mena joga como um ala e tem mais liberdade para apoiar e chegar bem a linha de fundo, característica que possui de melhor no seu futebol.

Ídolo do Palmeiras, Valdivia é o mais conhecido entre os que atuam em clubes brasileiros. O meio-campista, que começou como titular contra a Austrália, perdeu seu espaço na equipe no duelo contra a Espanha, por uma mudança tática do técnico Jorge Sampaoli. O comandante resolvou tirar a equipe do 4-4-2 para colocar no esquema 3-5-2, com isso o zagueiro/volante Francisco Silva tomou a posição do craque alviverde. O camisa 10, porém, participou pelo menos por alguns minutos de todos os jogos e tem chances de voltar à equipe titular contra a Seleção Brasileira.

Dos outros quatro que já passaram pelo País, um deles tem dado trabalho para as defesas adversárias. O atacante Vargas, que teve boa passagem pelo Grêmio em 2013 e que desde o início do ano interessa a times como Santos e São Paulo, é a principal aposta de gol dos chilenos. Eleito o melhor da partida contra os espanhóis, ele tem funcionado com uma função um pouco diferente da época de Grêmio. Sem um centrovante fixo, como tinha com Barcos no time tricolor, é ele quem aparece mais na área para concluir as jogadas no time de Sampaoli.

Os demais atletas que atuaram no Brasil compõem apenas elenco no grupo chileno. O meia Beausejour, que foi titular do Grêmio em 2005, entrou no decorrer de duas partidas do Chile nesta Copa do Mundo. O centroavante Mauricio Pinilla, que teve passagem relâmpago pelo Vasco em 2008, tem sido pouco usado pelo técnico Jorge Sampaoli. Já o goleiro Johnny Herrera, que jogou muito pouco pelo Corinthians em 2006, é apenas o terceiro goleiro chileno e é quem tem menos chances de entrar no confronto com os brasileiros.
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